Alguns dos 120 professores que esta quarta-feira iriam realizar a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Competências (PACC) na Escola Marquesa de Alorna, em Lisboa, recusaram-se a fazê-lo, o que levou à sua suspensão, informa a SIC Notícias.
Além destes, alguns dizem que vão fazer porque são obrigados, outros referem que vão deixar o documento em branco e houve ainda quem levasse os filhos para o local, por estar em licença de maternidade, segundo o relato daquela estação televisiva.
Acresce que a polícia foi chamada ao local por alegados ânimos exaltados. Uma testemunha que estava na escola em causa explicou à SIC Notícias que professores levantam a voz, dizendo “isto é uma vergonha”. “Estão muito tensos”, concluiu a mesma fonte, referindo que vários docentes abandonaram o local. Contudo, “não é uma situação normal a polícia entrar na escola”, visto que “não há agressões entre professores”.
Entretanto, o Ministério da Educação veio informar que não recebeu até ao início da manhã qualquer citação do Tribunal Administrativo do Funchal relativamente à providência cautelar apresentada pelos sindicatos contra a prova de avaliação dos professores. Este documento foi deferido durante a noite de ontem, devido às acções de protesto dos sindicatos para impedir a realização da prova de avaliação dos professores.
De salientar que hoje se deveria realizar apenas a avaliação da componente comum através da resposta a 32 itens de escolha múltipla, com a duração total de 120 minutos. As várias componentes específicas se irão entre os dias 1 de Março e 9 de Abril. Estavam inicialmente inscritos cerca de 30.000 professores, mas apenas 13.523 se apresentam hoje à avaliação.
