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"Portugal tem muito a fazer para desenvolver competitividade científica"

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, defendeu hoje uma aposta na formação científica dos jovens para desenvolver a competitividade científica do país, considerando que ainda há muito a fazer nesta área.

"Portugal tem muito a fazer para desenvolver competitividade científica"
Notícias ao Minuto

06:35 - 15/12/13 por Lusa

País Crato

"A formação científica dos nossos jovens é o passo decisivo para que tenhamos grupos científicos e centros de investigação capazes de competir na Europa", disse Nuno Crato.

O governante falava em Oliveira do Bairro, onde encerrou a cerimónia de entrega dos certificados aos alunos e professores que frequentaram os estudos avançados do Instituto de Educação e Cidadania (IEC), uma instituição privada que promove a proximidade entre as universidades e as escolas.

Apesar de a ciência em Portugal ter avançado "imenso" nas últimas décadas, o governante sublinhou que o país "tem ainda muito a fazer" para desenvolver a sua competitividade científica.

"Estamos bem, mas queremos estar melhor", afirmou Nuno Crato, defendendo que é preciso ir buscar mais dinheiro à União Europeia para desenvolver a ciência, o que, segundo o governante, só poderá acontecer com uma aposta na excelência.

Perante uma plateia cheia de alunos, familiares e professores, o ministro deixou ainda a ideia de que é preciso dar um "abanão" no sistema de ensino e "puxar pelos melhores alunos para arrastar os restantes".

Nesse sentido, Nuno Crato adiantou ainda que o seu ministério está a trabalhar para ter programas "mais exigentes e mais bem estruturados" nas escolas, para que os jovens no futuro aprendam mais.

À saída, o ministro respondeu às perguntas dos jornalistas, mas recusou comentar vários assuntos da atualidade como as queixas do Sindicato Independente dos Professores e dos Educadores contra o Ministério da Educação e Ciência por violação da lei negocial e "discriminação do sindicalismo independente" ou a prova de avaliação de conhecimentos para docentes.

No final, o ministro da Educação e Ciência deixou palavras de elogio para o IEC, uma iniciativa que gostaria que se estendesse a todo o País.

Criada há cinco anos com o objetivo de assegurar o ensino ao longo da vida na região de Oliveira do Bairro, o IEC oferece uma formação mais avançada aos jovens na área da ciência, através de cursos com uma duração de dez semanas.

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