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Morreram mais pessoas nos meses frios do que numa década

Um estudo do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) estima que nos meses mais frios tenham morrido em Portugal 86 mil pessoas, mais do que numa década (2000 a 2009), avança esta quinta-feira o Diário de Notícias. Os idosos constituem um dos grupos mais vulnerável às condições adversas inerentes à chegada do Outono e Inverno.

Morreram mais pessoas nos meses frios do que numa década
Notícias ao Minuto

09:10 - 12/12/13 por Notícias Ao Minuto

País Estudo

O Diário de Notícias (DN) revela hoje algumas conclusões de um estudo do CEGOT sobre a mortalidade em Portugal, indicando que morre-se mais durante os meses frios do Outono e Inverno do que no resto do ano. Morreram 86 mil pessoas devido ao frio, mais do que na última década (2000 a 2009).

Em média, de acordo com o CEGOT, registam-se mais oito mil mortes entre Dezembro e Março do que nos restantes meses do ano. “Há [por isso] um padrão evidente na mortalidade em Portugal, onde se registam mais óbitos no Inverno que no Verão. Isto leva-nos a pensar que existe uma grande vulnerabilidade ao frio e que não estamos preparados para lidar com temperaturas baixas”, esclarece o investigador do CEGOT, Ricardo Almendra.

“Apenas as causas externas [de morte] registam mais óbitos no Verão do que no Inverno. Para todas as outras, a mortalidade durante o Inverno é superior”, reforça o investigador.

Em tempos de temperaturas baixas, como sucedeu nas últimas semanas, as urgências hospitalares tendem a verificar um aumento da procura, que bateu, nesse período, os 15% nas regiões do Alto Alentejo e Norte do País, sobretudo por parte de utentes idosos (acima dos 70 anos) e devido a problemas respiratórios.

“As doenças do aparelho respiratório são aquelas em que o aumento sazonal é mais importante”, apesar de, salienta o DN, as do aparelho circulatório serem a principal causa de mortalidade em excesso no Inverno.

Ricardo Almendra refere ainda que “indivíduos mais frágeis biologicamente ou socialmente mais vulneráveis às condições meteorológicas adversas” são os que representam maior risco.

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