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"Situação dos passageiros sírios é anómala e diplomaticamente séria"

O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D´Avila, considerou hoje "anómala" e com "contornos diplomáticos sérios" a situação gerada em Bissau, que levou à chegada ao aeroporto de Lisboa de 74 passageiros sírios com documentação alegadamente falsa.

"Situação dos passageiros sírios é anómala e diplomaticamente séria"
Notícias ao Minuto

19:10 - 11/12/13 por Lusa

País Filipe Lobo D´Avila

Filipe Lobo D´Avila, que falava aos jornalistas durante uma visita à base logística de Castelo Branco, frisou não dispor de elementos que lhe permitam dizer se os passaportes dos passageiros sírios "são falsos ou não", mas reconheceu que se trata de "uma situação evidentemente anómala, que tem contornos diplomáticos sérios".

O secretário de Estado salientou ainda que, agora, compete ao Ministério da Administração Interna (MAI), através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), fazer uma "avaliação dos pedidos" de asilo que lhes sejam entregues, pelo que cada caso em concreto será analisado individualmente.

Filipe Lobo D´Avila confirmou que os passageiros sírios foram colocados em três instalações de acolhimento, após uma reunião entre o MAI e o Ministerio da Segurança Social.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou hoje que transmitiu ao encarregado de negócios da Guiné-Bissau em Lisboa "a gravidade" do embarque de sírios com documentos falsos, no aeroporto de Bissau, e afirmou apoiar a suspensão de voos decretado pela TAP.

O gabinete do ministro de Rui Machete afirma, em comunicado, que o encarregado de negócios da Guiné-Bissau "foi chamado" ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, "tendo-lhe sido transmitida a gravidade do ocorrido", uma das "medidas no campo diplomático" que o Governo português "encetou desde o primeiro momento".

Em causa está o embarque, na madrugada de terça-feira, de 74 passageiros "com documentos comprovadamente falsos no voo TP202 de Bissau para Lisboa", apesar "dos alertas das competentes autoridades portuguesas e da companhia aérea", naquilo que, para o MNE, configura "mais uma grave quebra de segurança no aeroporto de Bissau".

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