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Alvalade terá programa para aconselhar e ajudar inquilinos

O presidente da nova Junta de Freguesia de Alvalade (PS), Lisboa, quer pôr a funcionar o programa Renda Digna, que vai aconselhar inquilinos sobre a nova lei do arrendamento e ajudar a preencher candidaturas ao subsídio municipal.

Alvalade terá programa para aconselhar e ajudar inquilinos
Notícias ao Minuto

09:33 - 10/12/13 por Lusa

País Autarquia

André Caldas, de 31 anos, é médico dentista, jurista, docente universitário, e, desde as eleições de 29 de setembro, autarca na nova freguesia que resulta da agregação de Alvalade, São João de Brito e Campo Grande.

"As nossas prioridades imediatas são a habitação, a ação social e a construção de um pavilhão para o Clube Desportivo e Cultural Fonsecas e Calçada", disse o presidente à agência Lusa.

Assim, explicou, a "primeira medida" do executivo foi a criação de um "balcão de atendimento especializado" para ajudar os moradores a concorrerem ao Subsídio Municipal ao Arrendamento (SAM), uma vez que este apoio só pode ser requerido através da Internet.

A outra dimensão do programa Renda Digna, criado por este novo executivo para a freguesia, "é um serviço de aconselhamento a inquilinos no contexto da nova lei do arrendamento, em especial àqueles que tenham mais de 65 anos". No entanto, ainda não está a funcionar e "vai demorar".

Para "breve" está a criação da Comissão Social de Freguesia, que vai permitir à junta assumir "a liderança do processo de dinamização da oferta social em rede", em parceria com instituições locais.

"Embora Alvalade seja uma freguesia com um extrato socioeconómico menos desfavorecido do que outras zonas da cidade, existem fenómenos de isolamento e de pobreza envergonhada", disse André Caldas.

O presidente está também preocupado em promover o rejuvenescimento demográfico do bairro, "decisivo" na "transformação" que pretende promover em Alvalade.

"Temos uma das mais envelhecidas populações da cidade", afirmou, acrescentando que 25% da capacidade habitacional do bairro está por preencher. Alvalade tem, estima, capacidade para somar 10 mil moradores aos atuais 30 mil.

"O coração da nossa política é orientado para a terceira idade, mas queremos criar condições para que dinâmicas próprias da oferta cultural, educativa e desportiva tornem a freguesia atraente para famílias que queiram fixar-se em Lisboa. Caso contrário, vamos ter uma freguesia deserta", concluiu.

Para André Caldas, o exercício do cargo de presidente de junta é "especialmente complexo neste momento", de concretização da reforma administrativa.

"Estamos a fazer três coisas diferentes ao mesmo tempo: a fundir três freguesias que tinham culturas de trabalho e estruturas muito diferentes, a preparar o acolhimento de meios financeiros e humanos provenientes da câmara e a desenvolver um programa político com o qual nos apresentámos a eleições", explicou.

O presidente conta ocupar o primeiro semestre de 2014 com o processo de instalação dos serviços que são transferidos da câmara para a freguesia, para "ter a certeza de que tudo continua com normalidade em termos de gestão do espaço público".

A nova freguesia terá quatro polos de atendimento: no edifício da Junta de Freguesia de S. João de Brito (serviços centrais), na antiga sede de Alvalade (horário de atendimento mais prolongado, das 09:00 às 19:00), no edifício dos Coruchéus e na zona noroeste da freguesia, para lá do estádio universitário, perto do bloco habitacional.

O edifício da rua Ernesto de Vasconcelos, onde funcionava a sede da Junta de Freguesia do Campo Grande, será um centro cívico.

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