Uma rede composta por 13 indivíduos oriundos da Geórgia e que terá realizado vários assaltos a residências em Portugal, cerca de 37 furtos, através da abertura das portas de alta segurança com recurso a gazuas e ferramentas fabricadas para o efeito, foi formalmente acusado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal do Ministério Público do Porto.
Mas as autoridades desconhecem o paradeiro de nove desses suspeitos. Três dos 13 estão presos preventivamente na prisão de Custóias, em Matosinhos, e um, apontado como o líder da rede, foi entretanto, conta o Jornal de Notícias (JN), libertado por ordem do Tribunal da Relação do Porto.
A este último suspeito caberia, segundo os dados apurados pela Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto citados pelo JN, receber os indivíduos provenientes da Geórgia e dar-lhes apoio logístico e escoar o produto roubado, cujo valor ascende aos 232 mil euros.
Os nove suspeitos em fuga ainda chegaram a estar identificados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por permanência ilegal no País e falsificação de documentos mas não foram presos e, agora, estão fora do raio das autoridades.