Procurar

'Que se lixe a troika' também quer subir escadaria do Parlamento

Um dos rostos mais visíveis do movimento ‘Que se lixe a troika’, Ricardo Monte, considera, em declarações à rádio TSF, que os elementos das forças de segurança “tiveram um tratamento diferenciado” mas espera que, em futuros protestos, os cidadãos que queiram subir a escadaria da Assembleia da República também o possam fazer.

Notícias ao Minuto
Notícias Ao Minuto
22/11/2013 13:52 ‧ há 11 anos por Notícias Ao Minuto

Ricardo Monte, membro do movimento ‘Que se lixe a troika’, considera que o facto de os elementos das várias forças de segurança terem conseguido “romper as barreiras” de protecção, ontem (quinta-feira) em frente às escadarias do Parlamento, mostra que “tiveram um tratamento diferenciado face a outros cidadãos que se têm manifestado” no mesmo local.

Neste sentido, Ricardo Monte “que quer o movimento ‘Que se lixe a troika’, quer muitos outros movimentos sociais ou organizações sindicais” passem a ter o mesmo direito.

Essas organizações e movimentos “não têm como objectivo ir para a Assembleia da República e tomar as escadarias”, contudo, refere Ricardo Monte na antena da rádio TSF, “achamos que artificialmente estão a afastar os cidadãos” e “é quase uma provocação chegarmos lá e termos sempre as barreiras, que cada vez estão mais longe”.

A partir de agora, “se as pessoas que lá estiverem, quiserem subir as escadas, pois que subam, porque ninguém quer subir para destruir ou para tomar de assalto seja lá o que for. Nós queremos subir para estarmos mais perto e sermos ouvidos de mais perto”, esclarece.

Recorde-se que ontem, no final de um protesto, que juntou elementos da PSP, GNR, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), guardas prisionais, ASAE, Polícia Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais, as barreiras de protecção colocadas em frente à escadaria da Assembleia da República foram derrubadas.

Não foram registados episódios de violência quer da parte dos protestantes, quer dos polícias que garantiam o perímetro de segurança no local, tendo a 'invasão' sido considerada pelo secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CPP) dos Sindicados e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, Paulo Rodrigues, como uma “acção simbólica” que provou a “revolta” que se vive no seio das forças de segurança.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10