“Esta oportunidade é dirigida a si”, lê-se no cabeçalho da carta que os portugueses estão a receber nas suas caixas de correio.
Falando na primeira pessoa, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Francisco de Lacerda, começa por explicar que chegou “a nossa vez de lhe escrever” e “com boas notícias”.
Depois de um rol de elogios aos CTT pela comunicação que estabelece entre “milhões de pessoas e milhares de empresas” através da sua “rede física e digital”, por ser “a marca com uma das maiores redes de lojas do País” e “líder nacional de encomendas e correio expresso”, a par de oferecer “soluções de poupança”, a empresa esclarece que “esta carta é um convite”.
E para quê? “Para” que os portugueses continuem “a escrever (…) a história de sucesso” dos CTT. E como? Através da “compra de acções” da empresa “até 2 de Dezembro”.
Assim, conclui o presidente do Conselho de Administração da empresa, estará “cada vez mais presente na vida de uma grande empresa”.
Recorde-se que, o Governo decidiu privatizar a empresa de correios nacional através da dispersão em bolsa de até 70% do capital. O período da oferta arrancou esta semana e decorre até ao início de Dezembro, com as acções avaliadas entre os 4,10 e os 5,52 euros.