A IGEC “está a intervir junto das escolas, dando instruções para que os processos que levantam dúvidas sejam revistos”, garantiu ao DN fonte do Ministério da Educação e da Ciência.
Em causa estão as irregularidades inerentes ao concurso de professores, que se devem, em grande parte dos casos, aos critérios de selecção, segundo os quais têm prioridade os docentes que deram a mesma disciplina em anos anteriores na escola ou que têm experiência em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). Estes requisitos têm vindo a ser contestados por aqueles profissionais.
No ano lectivo anterior, várias contratações foram anuladas devido a esta inspecção. O presidente da Associação Nacional dos Professores Contratados, César Israel Paulo, considera positiva a “acção preventiva da IGEC”, mas assegura que as ilegalidades poderiam ser contornadas se estes professores se colocassem “também por concurso nacional, o que seria mais rápido, já que as escolas não têm liberdade de escolha”.
