Inventar violações é crime que está a crescer

A Polícia Judiciária (PJ) já registou no primeiro semestre deste ano 37 crimes simulados, sobretudo violações, roubos, raptos e abusos sexuais de menores, que são engendrados por várias razões, entre as quais, disputa de poder paternal e relações extraconjugais, revela hoje o Diário de Notícias (DN).

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19/09/2013 09:54 ‧ 19/09/2013 por Notícias Ao Minuto

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No ano passado, a PJ registou 65 crimes simulados mas este ano, no primeiro semestre, outros 37 casos foram identificados. Estes supostos crimes de raptos, sequestros, abusos sexuais de menores, roubos e até violações são inventados pelas alegadas vítimas por vários motivos.

“Há dois tipos de simulações: os crimes contra pessoas, em que entra um grande número de casos de abusos sexuais de menores inventados por um dos pais em litígio com o outro por causa do poder paternal”, refere Veríssimo Milhazes, da Unidade de Informação da Judiciária, assim como, acrescenta ao DN, “as violações inventadas por raparigas menores para justificar relações com o namorado, por exemplo”.

Mas, segundo o investigador, há também os casos de sequestros “que, por vezes, justificam o encontro que marido ou mulher tiveram com um/a amante” ou, embora mais “residuais”, os que são simulados para obter um “avultado resgate”.

Merecedores de destaque, e os que representam um universo mais vasto, segundo o DN, são os casos de supostos roubos que envolvem, por exemplo, “o empregado que diz ter sido assaltado porque ficou com dinheiro da caixa” ou “o filho que diz que foi assaltado em casa porque roubou a mãe”.

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