Cinco crianças incendiárias foram identificadas pelas autoridades
Em quatro dias, a Polícia Judiciária identificou cinco pessoas com menos de 16 anos suspeitas de atear fogos. A última trata-se de um rapaz de 12 anos que fugiu de um centro educativo, segundo avança o Jornal de Notícias de hoje.
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País PJ
“É uma novidade. E se for praticado por várias crianças pode tornar-se um fenómeno preocupante por causa da questão da imitação. É também matéria de foro psiquiátrico e psicológico”, disse ao JN o membro da Comissão Nacional de Protecção de Jovens em Risco, Francisco Maia Neto, a propósito da identificação, pela Polícia Judiciária, de mais uma criança suspeita de atear fogos.
O último suspeito, identificado anteontem, é um rapaz de 12 anos, fugido de um centro educativo, que terá ateado fogo a uma zona de mato próxima da Nave Desportiva de Espinho.
Para a psicóloga Maria João Santos, “esta atitude comportamental das crianças poderá resultar de uma necessidade de afirmação perante os adultos e/ou uma tentativa de imitação dos mais velhos, que muitas vezes se exibem dos seus ‘feitos’ perante os menores e estes querem provar que também são capazes de fazer o mal”.
O último jovem identificado continua, porém, em liberdade, não tendo sido sujeito a qualquer medida cautelar. Ao JN, fonte da PJ destacou um sentimento de impunidade que favorece a reincidência no crime por parte dos menores.
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