No estudo ‘Fazendo do amor um crime’, a Amnistia Internacional alerta para o facto de ser cada vez mais frequente a perseguição institucional às minorias sexuais em África, na consequência da aprovação, por parte de vários governos, de leis que “criminalizam” as relações entre pessoas do mesmo sexo, escreve hoje o Diário de Notícias (DN).
O estudo da organização englobou 60 entrevistas a homossexuais, activistas e médicos e identificou 38 estados africanos que condenam a homossexualidade.
Alguns dos países africanos, como é o caso da Nigéria, Libéria e Uganda, alegam que as relações entre pessoas do mesmo sexo são “contra a ordem natural”. A Somália e a Mauritânia vão mais além, sendo que nestes países esta orientação sexual chega mesmo a ser punida com pena de morte.