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Coreia do Norte "faltou ao respeito" à China ao fazer teste de míssil

O Presidente norte-americano, Donald Trump, considerou na noite de sexta-feira que a Coreia do Norte, ao efetuar mais um disparo de um míssil, "faltou ao respeito" à China.

Coreia do Norte "faltou ao respeito" à China ao fazer teste de míssil
Notícias ao Minuto

07:00 - 29/04/17 por Lusa

Mundo Trump

"A Coreia do Norte faltou ao respeito aos desejos da China e do seu Presidente altamente respeitado quando lançou, apesar de sem sucesso, um míssil hoje. Mau!", reagiu Trump, em mensagem divulgada através da rede social Twitter, algumas horas depois do fracasso deste disparo.

A Coreia do Norte disparou, para teste, um míssil balístico de médio alcance a partir da parte ocidental do país, no sábado (hora local), mas o lançamento falhou, segundo fontes norte-americanas e sul-coreanas.

A Coreia do Norte testa com frequência vários mísseis balísticos, apesar das proibições da Organização das Nações Unidas, como parte da sua vontade de desenvolver mísseis balísticos de longo alcance, com capacidade nuclear, capazes de atingir o território principal dos EUA.

Apesar de os testes norte-coreanos com mísseis de curto alcance serem rotina, há uma forte preocupação na comunidade internacional com cada teste de míssil de alcance maior.

"A Coreia do Norte disparou um míssil não identificado a partir de um local em Bukchang, na província de Pyeongan do Sul, (que fica perto da capital, Pyongyang) à primeira hora da manhã", informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, em comunicado divulgado pela agência noticiosa Yonhap.

Um militar dos EUA admitiu, sob anonimato, que o míssil deveria ser um designado KN-17, que é de médio alcance. Rebentou ao fim de alguns minutos depois do lançamento e os destroços caíram no Mar do Japão.

Um militar sul-coreano, também sem elaborar, disse que se acreditava que o lançamento tinha falhado, sem quantificar a distância percorrida nem confirmar se tinha explodido pouco depois do lançamento.

O disparo de hoje acontece num momento de particularmente elevada tensão. A Casa Branca assumiu uma posição inicialmente dura face a Pyongyang e enviou um porta-aviões para as águas coreanas. Mas os diplomatas norte-americanos têm adotado um tom menos agressivo.

Na sexta-feira, os EUA e a China manifestaram acentuadas diferenças quanto à estratégia para lidar com a ameaça nuclear da Coreia do Norte, com o chefe da diplomacia dos EUA a apelar a uma aplicação total das sanções económicas e a novas sanções.

Recuando nas sugestões de ação militar por parte dos EUA, até ofereceu ajuda à Coreia do Norte se esta acabar com o seu programa de armas nucleares.

A amplitude das sugestões do secretário de Estado, Rex Tillerson, que no espaço de 24 horas também incluíram o reinício das negociações, reflete a incapacidade de os EUA em pararem os avanços nucleares de Pyongyang, apesar de décadas de sanções lideradas pelos EUA, ameaças militares e várias rondas de negociações diplomáticas.

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