Líderes democratas acusam Trump de quebrar promessas eleitorais
Dois líderes da oposição democrata no congresso norte-americano e o presidente do Comité Nacional Democrta (DNC) acusaram hoje Donald Trump de quebrar as promessas eleitorais e trair a classe média, nos primeiros 100 dias no cargo.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
No sábado, o multimilionário cumpre 100 dias à frente da Casa Branca e os democratas insistiram que o Presidente dos EUA fez o contrário daquilo que prometeu à classe trabalhadora do país.
"Quebrou a sua promessa de ser um Presidente para os homens e mulheres esquecidos", realçou, numa conferência de imprensa telefónica, o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer.
O senador por Nova Iorque insistiu que as medidas de Donald Trump nos primeiros meses de mandato dedicaram-se a "favorecer os interesses especiais", em vez de proteger e melhorar a vida dos trabalhadores, e encheu o seu gabinete de empresários e ocupantes de altos cargos de Wall Street.
"Também prometeu 'esvaziar o pântano'", recordou Chuck Schumer, sobre as alusões do magnata aos poderes de Washington, mas "dedicou-se a contratar banqueiros e lobistas, isso não é esvaziar o pântano, é alimentá-lo".
A líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, considerou que as ações de Donald Trump tiveram como objetivo "pôr mais dinheiro nos bolsos dos mais ricos", em vez de melhorar a vida da classe média.
No entanto, a política disse estar otimista acerca do futuro dos planos do Presidente e deu como exemplo a sua incapacidade para substituir a lei da sáude do seu antecessor, Barack Obama.
O líder do DNC, Tom Pérez, também alertou para as consequências das políticas de Donald Trump e garantiu que o Presidente "está levar para trás o progresso feito" pelo país.
Tom Pérez destacou que "o mais importante destes 100 dias" foi o movimento de resistência gerado contra as manobras do multimilionário, como foi demonstrado pela Marcha das Mulheres no dia seguinte à sua tomada de posse.
Por isso, o líder democrata pediu a todos os cidadãos para que, no sábado, quando se assinalam os 100 dias de Donald Trump como Presidente dos EUA, participem na Marcha Mundial pelo Clima, convocada em Washington, e que irá ocorrer em mais de 15 países, incluindo Portugal.
"Necessitamos de dar passos para salvar o planeta, temos visto ativismo por todo o país, e a nossa energia não se vai acabar", afirmou.
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