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UE quer unir esforços com a China para evitar escalada militar na Coreia

A chefe da diplomacia da União Europeia expressou hoje, na China, preocupação sobre as tensões provocadas pelo programa nuclear de Pyongyang, sublinhando que Bruxelas e Pequim têm como responsabilidade evitar uma escalada militar na península coreana.

UE quer unir esforços com a China para evitar escalada militar na Coreia
Notícias ao Minuto

09:00 - 20/04/17 por Lusa

Mundo Tensão

Federica Mogherini, num discurso na Universidade de Tsinghua alertou para as implicações que uma crise na região da Península da Coreia pode refletir a nível mundial.

"Todos percebem que uma crise com a Coreia do Norte tem implicações globais", disse a chefe da diplomacia da União Europeia aos estudantes da Universidade de Tsinghua no final de três dias de visita à República Popular da China.

Durante a conferência Mogherini revelou um comentário da própria filha, de 12 anos de idade, que afirmou que a ameaça de uma "guerra nuclear" reforça a importância da China no sentido de se evitar a deterioração da situação.

"Se uma criança de 12 anos, na Europa, entende os riscos de uma escalada em locais tão longe de casa torna-se evidente que nós (União Europeia e a China) temos responsabilidade comuns", afirmou.

Federica Mogherini disse também que as questões relacionadas com a Coreia do Norte foram abordadas com as autoridades chinesas durante os encontros que manteve em Pequim, nos últimos dias.

A comissária sublinhou que a China e a União Europeia "têm responsabilidades comuns e interesse em evitar uma escalada militar na península coreana, forçando a Coreia do Norte a aceitar as obrigações internacionais e os compromissos com a 'comunidade internacional' aceitando trabalhar em conjunto para a desnuclearização da península coreana".

O avanço do programa nuclear da Coreia do Norte, que supostamente alcançou a capacidade de atingir os Estados Unidos está a provocar a mais grave crise na região dos últimos anos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou a Pequim no sentido de a República Popular da China influenciar o regime de Pyongyang para pôr fim ao programa de mísseis nucleares.

Mesmo assim, a Coreia do Norte procedeu a novos testes balísticos e prepara-se para o sexto ensaio com material nuclear, em breve.

Na quarta-feira, o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, afirmou que o uso de armas convencionais ou mísseis nucleares pela Coreia do Norte podem ter uma "poderosa e efetiva resposta militar" por parte dos Estados Unidos.

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