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© Reuters
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"A cidadania australiana tem de refletir os valores australianos", disse o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, em conferência de imprensa, realçando que o país, ao contrário de outros, não se define pela etnia, religião ou cultura.
"Definimo-nos pelo nosso compromisso com os valores comuns, os valores políticos, o estado de Direito, a democracia, o respeito mútuo, a igualdade entre homens e mulheres, e o nosso processo de cidadania deve refletir isso", explicou Turnbull.
As novas medidas vão exigir um mínimo de quatro anos de residência permanente, ao invés dos 12 meses atuais, e um exame de inglês que comprove domínio do idioma.
Os aspirantes também terão de demonstrar que partilham "os valores australianos" e que contribuem para a comunidade, mediante a apresentação de provas de emprego contínuo, declarações de impostos e participação dos filhos na vida escolar.
A nova legislação vai limitar a três o número máximo de vezes que alguém se pode candidatar ao teste de cidadania, que incluirá novas perguntas, submetidas a consulta pública, para refletir compreensão dos valores e responsabilidades do cidadão.
O Governo vai reforçar as verificações dos antecedentes criminais dos candidatos e negará a cidadania a pessoas com antecedentes de violência doméstica ou atividades ligadas ao crime organizado.
Na terça-feira, Camberra anunciou um agravamento dos requisitos para a entrada de trabalhadores estrangeiros, reduzindo o número de profissões exigíveis e a possibilidade de optar pela residência permanente.
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