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Matou a filha de dois meses por... chorar durante a noite

Mulher do acusado diz ter ouvido o marido a tentar calar a menina e que, passado algum tempo, começou a ouvir a torneira da cozinha a correr, na mesma altura em que já não se ouvia o choro.

Matou a filha de dois meses por... chorar durante a noite
Notícias ao Minuto

16:26 - 19/10/16 por Notícias ao Minuto

Mundo Inglaterra

John Burrill não estaria certamente preparado para ser pai. Prova disso é o facto de agora estar acusado de ter matado intencionalmente a filha de apenas dois meses, quando esta não parava de chorar durante a noite.

Conhecidos os testemunhos em tribunal tanto do suspeito como da sua mulher, esta disse, segundo o The Sun, que se apercebeu da irritação do marido quando este acordou com o choro da bebé. No entanto, foi ele o próprio a voluntariar-se para se levantar e ir alimentar a pequena Daisy.

Ashlee Cox, a mulher, acrescentou ainda que ouviu o marido a tentar calar a bebé mas, passado algum tempo, começou a ouvir a água da torneira da cozinha a correr, na mesma altura em que já deixava de ouvir o choro da recém-nascida.

Em sua defesa, John disse ter atirado, num ato de desespero, a menina para o sofá, por estar “frustrado por ela estar sempre a chorar”. No entanto, nesse sofá estavam vários objetos “duros” contra os quais Daisy foi atirada. Ele atirou-a "com violência, causando-lhe uma fratura no crânio e lesões no cérebro", alega a acusação.

Já morta, John tentou disfarçar o ato, levando a recém-nascida de volta para o quarto, mas a mãe apercebeu-se de que algo não estava bem quando a viu “com os lábios roxos” e com o corpo frio. Em tribunal, referiu ainda que o marido tinha consumido drogas naquela noite.

Os paramédicos foram chamados e Daisy transportada para o hospital em paragem cardiorespiratória. Foi depois levada para o Blackpool Victoria Hospital e depois para os Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Manchester, onde acabou por entrar em morte cerebral.

Agora, o pai John Burrill enfrenta uma acusação de homicídio qualificado, mesmo que ele defenda ter sido apenas “um ato negligente”.

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