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Norte das Filipinas sob alerta máximo devido ao tufão Haima

As autoridades das Filipinas declararam hoje alerta máximo no norte do país devido à chegada do tufão Haima, que deve atingir a região com "ventos devastadores" de mais de 200 quilómetros por hora.

Norte das Filipinas sob alerta máximo devido ao tufão Haima
Notícias ao Minuto

06:20 - 19/10/16 por Lusa

Mundo Meteorologia

A agência meteorológica filipina (PAGASA) decretou o nível 4 de alerta -- o mais elevado -- nas províncias de Cagayan e Isabella, situadas no litoral oriental do norte da ilha de Luzón, a qual se espera que a tempestade atinja em cheio.

O Haima -- designado Lawin nas Filipinas -- ganhou força à medida que avançou pelo Pacífico e espera-se que afete o norte do país, na manhã de quinta-feira, com ventos sustentados de 220 quilómetros por hora.

Segundo a escala da PAGASA, o sinal 4 prevê a destruição total de estruturas ligeiras, danos graves em edifícios construídos com materiais mistos, o corte do fornecimento de energia elétrica e das comunicações, bem como a queda da maioria das árvores.

No boletim matinal, a agência declarou ainda nível 3 de alerta noutras quatro províncias, onde se preveem rajadas de vento de até 270 quilómetros horários.

O tufão, que se movia a uma velocidade de 26 quilómetros por hora, encontrava-se, esta manhã, a mais de 400 quilómetros das Filipinas, segundo o Centro Conjunto de Alertas de Tufão (JTWC), gerido pelos Estados Unidos.

Este serviço catalogou o Haima como um 'super tufão' que avança pelo oceano com ventos sustentados de 268 quilómetros por hora e 'picos' de 324.

O Haima vai atingir o norte das Filipinas, zona que se viu afetada, no fim de semana passado, pela passagem do tufão Sarika, que deixou pelo menos duas vítimas mortais.

Entre 15 e 20 tufões afetam todos os anos as Filipinas durante a época das chuvas, que começa, regra geral, em junho e termina em novembro.

Em novembro de 2013, o tufão Haiyan -- um dos mais potentes da história a 'tocar terra' -- causou 6.300 mortos, mais de 1.000 desaparecidos e 14 milhões de afetados na região central das Filipinas.

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