Irmão do assessor do ex-Presidente chinês admite ter aceitado subornos
O irmão do braço direito do antigo Presidente da China Hu Jintao confessou ter aceitado subornos, avançou hoje a imprensa estatal, no culminar de um caso que começou com um acidente de Ferrari em Pequim.
© Reuters
Mundo Pequim
Ling Zhengce admitiu em tribunal ter aceitado mais de 2,4 milhões de dólares (2,1 milhões de euros) em subornos, avançou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
"Ele confessou e expressou remorsos" na sua declaração final, escreveu a agência.
O seu irmão, Ling Jihua - antigo assessor de Hu Jintao - foi condenado à prisão perpétua, em julho passado, por corrupção, obtenção ilegal de segredos de Estado e abuso de poder.
Ling Jihua caiu em desgraça quando o seu filho morreu ao volante de um Ferrari, em março de 2012, num episódio que abalou a liderança chinesa e coincidiu com o período de transição na cúpula do poder na China.
Quase quatro anos depois daquele acidente, muitos pormenores continuam a ser segredo de Estado.
O outro irmão Ling Wancheng fugiu para os Estados Unidos da América, segundo confirmou em janeiro o órgão anticorrupção do Partido Comunista Chinês, admitindo contactos com Washington visando a sua extradição.
Após ascender ao poder, em 2012, o Presidente chinês, Xi Jinping, adotou o combate à corrupção como uma das suas prioridades.
O combate à corrupção é encarado pela atual liderança chinesa como uma "luta de vida ou de morte" para restaurar a credibilidade do Partido Comunista e assegurar a sua permanência no poder.
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