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Jordânia contra intervenção militar na Síria

A Jordânia declarou esta quinta-feira opor-se a qualquer intervenção militar na Síria, depois dos Estados Unidos anunciarem o reforço do dispositivo militar no país e do aviso do Presidente sírio sobre um possível alastramento do conflito ao reino vizinho.

Jordânia contra intervenção militar na Síria
Notícias ao Minuto

13:11 - 18/04/13 por Lusa

Mundo Reação

"A nossa posição relativamente à situação na Síria não mudou. Continuamos a ser contra qualquer intervenção militar na Síria. Pedimos sem cessar uma solução política para pôr fim ao derramamento de sangue na Síria", indicou o ministro da Informação e porta-voz do Governo, Mohamed Momani, à agência noticiosa francesa AFP.

Na quarta-feira, em entrevista à cadeia oficial Al-Ikhbariya, Assad preveniu que a guerra no seu país podia alastrar-se à vizinha Jordânia, que acusou de treinar os combatentes rebeldes e de facilitar a entrada "de milhares" de elementos na Síria.

"O incêndio não vai parar nas nossas fronteiras, toda a gente sabe que a Jordânia também está tão exposta (à crise) como a Síria", declarou Bashar al-Assad.

Em Washington, o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, anunciou um reforço do dispositivo militar dos Estados Unidos na Jordânia, de mais de 200 efectivos.

"Até ao momento, não vamos comentar as declarações do presidente (Assad) para evitar qualquer consequência política ou de segurança. Estamos a examinar a situação", acrescentou Momani.

Em Outubro, Washington destacou cerca de 150 militares das forças especiais na Jordânia. O Pentágono precisou que os soldados norte-americanos iam ajudar, nomeadamente, a "estabelecer um quartel general" para dirigir as operações relativas à Síria.

"Faz parte da cooperação militar entre os Estados Unidos e a Jordânia", indicou Momani. As tropas norte-americanas estão na Jordânia "para reforçar as forças armadas jordanas perante a situação na Síria que se está a deteriorar", acrescentou.

A Jordânia, um aliado chave dos Estados Unidos na região, disse ter recebido mais de 500 mil refugiados sírios no seu território.

No domingo, o primeiro-ministro jordano, Abdallah Nsour, declarou, no parlamento, que o impacto da guerra na Síria representava uma ameaça para a segurança do reino e que a Jordânia podia pedir ajuda ao Conselho de Segurança da ONU.

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