Equador estuda vender ativos do Estado face a dificuldades após sismo
O Presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou, este sábado, que estuda a possibilidade de vender ativos do Estado, incluindo uma central hidroelétrica, face às dificuldades económicas causadas pelo forte sismo de dia 16, que fez 660 mortos.
© Reuters
Mundo Terramoto
Da lista em análise constam também meios de comunicação, um banco e uma companhia aérea, entre outros ativos sobre os quais poder-se-ão também gerar alianças de capital com o setor privado.
"Decidimos pôr à venda a Sopladora, uma hidroelétrica que se encontra praticamente pronta - falta 2% para que fique totalmente concluída -- que poder-se-á avaliar em aproximadamente 900 milhões de dólares, indicou Rafael Correa.
Também dois meios de comunicação e o Banco do Pacífico, que passaram para as mãos do Estado após a crise financeira que afetou o país em 1999, considerada a pior da história do Equador.
Além disso, Rafael Correa fez referência à companhia aérea pública TAME e à Fabrec, uma empresa do setor do têxtil e calçado.
O chefe de Estado equatoriano afirmou que esses ativos demonstram a riqueza que o país conquistou, sendo que, agora, surge o "desafio" de "transformar essa riqueza em liquidez".
"Estamos a preparar uma série de ativos que serão colocados à venda" e em algumas empresas estratégicas, como a Corporação Nacional de Telecomunicações (CNT) e a Frota Petrolífera Equatoriana (Flopec), "tentaremos abrir o capital, se legalmente for possível, até 49%, para que haja uma parceria público-privada", apontou.
"Se estas vendas resultarem poderemos ter centenas de milhões de dólares", sublinhou o Presidente equatoriano, ao assinalar, porém, que não é assim tão fácil vender este tipo de ativos.
Segundo estimativas preliminares, os prejuízos resultantes do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu o país são de entre 2.000 e 3.000 milhões de dólares.
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