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Oficial: Apanhado Abdeslam, o único terrorista vivo dos ataques a Paris

O principal suspeito dos atentados terroristas em Paris, levados a cabo a 13 de novembro passado, foi detido. A informação é avançada por vários órgãos de comunicação social belgas que garantem que há ainda um homem barricado em Molenbeek.

Oficial: Apanhado Abdeslam, o único terrorista vivo dos ataques a Paris
Notícias ao Minuto

17:03 - 18/03/16 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo Bruxelas

Salah Abdeslam, nascido em Bruxelas em 1989, foi hoje detido pelas autoridades belgas. De acordo com a imprensa local, o terrorista foi apanhado pela polícia durante a operação desencadeada hoje no bairro de Molenbeek, na rua des Quatre-Vents. A informação foi já confirmada pelo ministro da Justiça belga.

Assista aqui ao momento da detenção.

O terrorista, o único dos que participaram nos atentados em Paris que ainda estava vivo, barricou-se num aparatmento e acabou por ser baleado numa perna quando a polícia o mandou sair e ele não obedeceu às autoridades, que o mandaram sair de mãos no ar.

Segundo a imprensa belga, a polícia deteve outro homem, identificado como sendo Soufyane Kayal, cúmplice de Mohamed Bekaïd, o homem que foi morto na terça-feira durante outra operação policial realizada, desta vez, em Forest, também em Bruxelas. Também este suspeito estará ferido.

Ferido ficou também um agente das forças de segurança, mas não há para já mais informações sobre o seu estado de saúde.

Além dos três feridos (Salah, Soufyane e um polícia), há ainda a registar o óbito de outra pessoa, sobre a qual ainda não há mais informações.

A captura de Abdeslam, que esteve em Paris na noite dos ataques que provocaram mais de 130 mortos, precipitou-se depois de uma rusga na comuna de Forest, na segunda-feira, durante a qual seis agentes (quatro belgas e dois franceses) foram surpreendidos com tiros de armas automáticas ao chegarem a um apartamento que julgavam desabitado.

Na sequência de tiroteios e uma grande operação policial, quatro agentes foram feridos sem gravidade, um presumível 'jihadista', Belkadi, foi morto (tendo sido encontrados ao lado do cadáver uma bandeira do grupo 'jihadista' Estado Islâmico e um livro sobre salafismo), mas os dois homens conseguiram fugir e eram ativamente procurados.

Após serem descobertas impressões digitais de Salah Abdeslam no apartamento de Forest, as autoridades intensificaram a "caça ao homem", e, segundo a estação televisiva belga RTBF, após fugir, Abdeslam e o seu cúmplice contactaram um indivíduo que estava a ser vigiado há vários meses, o que permitiu à polícia seguir o seu rasto até à Rue des Quatre Vents, no tristemente famoso bairro de Molenbeek, de onde partiram ou eram originários vários terroristas implicados nos ataques de Paris.

A operação, que ainda não terminou, está a ser seguida pelo primeiro-ministro belga, Charles Michel, e pelo Presidente francês, François Hollande, a partir do gabinete do chefe de governo belga, para onde rumaram depois de participarem num Conselho Europeu.

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