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Damasco condena bombardeamentos turcos contra curdos

O regime sírio condenou hoje os bombardeamentos da Turquia contra as zonas controladas pelas forças curdas na província de Alepo, no norte da Síria, e apelou para a intervenção da ONU, informaram os 'media' estatais.

Damasco condena bombardeamentos turcos contra curdos
Notícias ao Minuto

13:44 - 14/02/16 por Lusa

Mundo ONU

"O Ministério dos Negócios Estrangeiros condena os crimes e os ataques repetidos da Turquia contra o povo sírio e a integridade territorial da Síria", divulgou a agência noticiosa estatal síria SANA.

Na mesma nota informativa, a diplomacia síria pediu ao Conselho de Segurança da ONU para "acabar com os crimes do regime turco".

A Turquia atacou no sábado setores do norte da Síria controlados pelas forças curdas.

O exército turco atingiu células do Partido Curdo da União Democrática (PYD) na Síria, mas também do regime sírio, na Turquia, em dois ataques separados, em resposta a tiros, segundo relatou no sábado a agência noticiosa turca Anatolia.

Fonte militar, citada pela agência estatal turca, disse que o ataque contra os setores do PYD tinha ocorrido perto da cidade de Azaz, na província de Alepo, enquanto a investida contra o regime sírio tinha atingido um posto militar, na região de Hatay, no sul da Turquia.

Já o Observatório Sírio dos Direitos do Homem reportou no sábado que o exército turco tinha bombardeado setores do norte da província de Alepo que as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), principal força curda na Síria, tinham recuperado aos rebeldes islamitas.

A Turquia considera o PYD e as Unidades de Proteção do Povo Curdo como "braços" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado como uma organização terrorista.

Segundo a agência Anatolia, o exército turco voltou hoje a bombardear as posições dos combatentes curdos no território sírio, em resposta a disparos provenientes destas posições.

As posições do PYD em redor da cidade síria de Azaz foram bombardeadas com tiros de morteiro a partir do lado turco da fronteira, precisou a agência noticiosa estatal turca.

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