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Wall Street fecha em baixa arrastada pelo petróleo

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa clara, arrastada pelos mercados do petróleo e pelas bolsas europeias e sem se deixar tranquilizar pelo banco central norte-americano, a Reserva Federal (Fed).

Wall Street fecha em baixa arrastada pelo petróleo
Notícias ao Minuto

23:10 - 11/02/16 por Lusa

Mundo Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 1,6% (254,56 pontos), para as 15.660,18 unidades, e o Nasdaq 0,39% (16,76), para as 4.266,84.

Não obstante, os índices reduziram nitidamente as suas perdas depois de circular a informação sobre uma possível ação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo para apoiar as cotações.

O índice alargado S&P 500 desvalorizou 1,23%, para os 1.829,08 pontos.

"Os investidores ainda continuam muito inquietos, em resultado de vários fatores, designadamente os preços do petróleo e a Europa e o seu sistema bancário", sublinhou David Levy, da Republic Wealth Advisors.

Para coroar o conjunto, "não houve nada de tranquilizante" nas declarações da presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, no Congresso, durante quarta e quinta-feira, considerou Art Hogan, da Wunderlich Securities.

Yellen reconheceu hoje que "os desenvolvimentos económicos e financeiros no mundo (...) podem influenciar a balança dos riscos ou a trajetória da economia". Mas acrescentou que era "prematuro fazer um julgamento" sobre a economia e portanto a política monetária.

Os investidores estão particularmente preocupados com a possibildidade de a Fed, que subiu em dezembro as taxas de juro de referência pela primeira vez em dez anos, possa inverter caminho, de forma brutal, e imitar outros bancos centrais na instauração de taxas de juro negativas, afirmou Art Hogan.

Interrogada a propósito, Yellen reconheceu que a Fed tinha admitido recorrer a este instrumento em 2010, logo depois da recessão, mas tinha estimado que "isso não iria correr bem".

Mas, relativizou, agora, "à luz da experiência dos países europeus que adotaram taxas de juro negativas, estamos a estudar a questão de novo, porque queremos estar preparados para o caso em que precisemos de mais medidas acomodatícias" (para estimular a economia).

De forma geral, os investidores perdem confiança nos poderes da Fed para atalhar as crises "se as condições se degradarem", notou David Levy.

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