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ONU lança novas tecnologias para diagnóstico de tuberculose, malária e Sida

O presidente da Iniciativa Global de Saúde da ONU (UNITAID), Philippe Douste-Blazy, anunciou esta segunda-feira o lançamento em Moçambique de novas tecnologias para um diagnóstico e monitoramento eficientes da tuberculose e do VIH, o vírus que causa a Sida.

ONU lança novas tecnologias para diagnóstico de tuberculose, malária e Sida
Notícias ao Minuto

15:23 - 11/03/13 por Lusa

Mundo Moçambique

A agência da ONU pretende trabalhar num novo teste de diagnóstico altamente exacto e rápido para a tuberculose, malária e Sida, uma iniciativa que será desenvolvida em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Médicos Sem Fronteiras e a Fundação Clinton.

Estes novos projectos com novas tecnologias de diagnóstico "vão trazer testes e monitoria para pacientes em zonas rurais e melhorar a qualidade dos cuidados, podendo providenciar resultados em 20 minutos que podem ser utilizados em pequenos hospitais", disse Philippe Douste-Blazy.

A UNITAID prevê que, até ao final deste ano, "mais de 100 locais recebam o novo equipamento, que permitirá que o tempo de viagem para os pacientes reduza e a qualidade de cuidados melhore, resultando em pacientes mais saudáveis", refere a agência.

Futuramente, a UNITAID prevê enviar 12 máquinas para Moçambique, para providenciar 80 mil testes para pacientes, com tempo de espera de resultados só de duas horas, comparado com até dois meses para outros métodos de diagnóstico de tuberculose resistente a medicamentos múltiplos, anunciou hoje a agência em comunicado.

Philippe Douste-Blazy está a efectuar uma visita de trabalho a Moçambique para ver algumas das abordagens inovadoras de testagem de VIH e tuberculose, usando equipamento de alta tecnologia que pode ser implantado em áreas rurais.

A Iniciativa Global de Saúde da ONU já investiu cerca de 40 milhões de dólares em Moçambique, permitindo que o tratamento de alta qualidade adaptado para o VIH beneficiasse mais de 25 mil pessoas, desde 2010.

A verba permitiu ainda que se distribuíssem e providenciasse tratamento para tuberculose resistente aos medicamentos múltiplos e difíceis de tratar a cerca de 10 milhões de moçambicanos.

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