Recebe indemnização após ONU declarar que aborto é direito humano

O feto sofria de uma malformação fatal. A jovem de 17 anos foi obrigada a ter o filho e a amamentá-lo.

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Zahra Jivá
01/02/2016 21:42 ‧ 01/02/2016 por Zahra Jivá

Mundo

Governo

Em 2001, a jovem conhecida como K.L. foi impedida de interromper a gravidez por um hospital peruano após ter sido descoberto, às 14 semanas de gestação, que o feto sofria de uma malformação fatal.

O feto nasceu sem parte do cérebro e a jovem foi ainda obrigada a amamentá-lo durante dias, o que levou a que a rapariga ficasse com problemas graves em termos mentais e físicos.

Agora, o Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas concluiu que os direitos da rapariga foram violados e por isso, vai receber uma indemnização do governo do Peru.

“Claro que teria sido melhor se ela não tivesse tido de esperar uma década para obter [a indemnização], mas o que é mais importante é que o mal que lhe foi feito formalmente reconhecido”, revela o Comité dos Direitos Humanos, Sir Nigel Rodley.

O bebé de K.L sofria de anencefalia e os médicos do hospital de Lima recomendaram, que a jovem de 17 anos fizesse um aborto. Pois era legal interromper a gravidez em situações como esta, mas o hospital acabou por recusar o procedimento, explicando que o governo não tinha definido em que momentos se deveria interromper a gravidez.

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