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Teorias da Conspiração são realmente mentira. Fórmula prova-o

Estudo recorre a fatos verídicos e compara-os às respetivas teorias da conspiração, desconstruindo-as.

Teorias da Conspiração são realmente mentira. Fórmula prova-o
Notícias ao Minuto

10:50 - 28/01/16 por João Oliveira

Mundo Estudo

Num extenso estudo sobre a viabilidade das teorias da conspiração, o objetivo do jornal ‘Plos One’, composto por cientistas da Universidade de Oxford, foi desconstrui-las e apurar os três fatores que determinam a veracidade de cada teoria, sendo elas o número de conspiradores envolvidos, o tempo que passou desde o tema em questão e a probabilidade intrínseca de uma conspiração falhar.

Conjugando os três pilares do estudo, a equipa liderada por David Grimes chega a uma conclusão perentória: manter a teoria oculta por milhares de pessoas ao longo dos anos é “impossível”, e explica porquê: “mais tarde ou mais cedo, um dos conspiradores envolvidos acabará por ceder e revelar a verdade”.

Para sustentar a tese, os investigadores recorrem a casos específicos de teorias da conspiração que ganharam mais relevo do que aquele que seria suposto, como a ‘falsa’ aterragem do Apollo 11 na Lua ou o tema das alterações climáticas, que os conspiradores afirmam ser um jogo de interesses.

No primeiro caso, a equipa de Grimes conclui que se a missão do Apollo 11 tivesse sido mentira, tal teria sido descoberto num tempo máximo de 3,7 anos. Mais, durante todo esse tempo, era necessário que uma das 411 mil pessoas envolvidas na missão tivesse cedido à pressão para trazer a suposta verdade ao de cima. A fórmula matemática elaborada pela equipa conclui até que, para que esta mentira durasse mais de 50 anos, era preciso que só 251 pudessem ter conhecimento dela.

A mesma fórmula aplica-se à questão das alterações climáticas, que o estudo afirma ser uma teoria ‘sem pernas para andar’. No tema estão envolvidas mais de 400 mil pessoas, o que significa que a mentira não conseguiria durar mais do que três anos e três meses.

Para conceber a fórmula do estudo, Grimes calculou a probabilidade intrínseca das conspirações falharem recorrendo para isso a três casos, sendo um deles o do programa de vigilância a cidadãos norte-americanos, no qual estavam envolvidas 36 mil pessoas e que acabou por ser divulgado pelo informático da NSA Edward Snowden.

O estudo pode ser lido na íntegra aqui.

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