Bella Moore-Williams tinha apenas 18 meses de vida quando adoeceu. Os médicos não conseguiram decifrar que doença a afetava, mas acreditavam tratar-se de Deficiência de Biotinidase, uma doença genética provocada pelo mau funcionamento de uma enzima.
A menina foi internada, em julho, no Hospital Addenbrooke, em Cambridge, no Reino Unido, na unidade de cuidados intensivos. Apesar do tratamento aplicado pelos médicos, Belle não reagiu, e os pais foram aconselhados a despedirem-se da filha, pois já não havia nada a fazer e as máquinas que a mantinham viva iriam ser desligadas.
“O meu mundo acabou naquele momento”, contou a mãe, Francesca, ao The Sun.
Pai e mãe abraçaram-se à filha, deram-lhe as mãos, beijaram-lhe a face já sem cor e ficaram ao lado dela enquanto os médicos desligavam as máquinas que a mantinham a respirar.
Depois, silêncio. Esta poderia ser uma história trágica, mas depois do silêncio veio a alegria.
Vinte minutos depois de as máquinas terem sido desligadas, Bella voltou à vida. “Estávamos a agarrar-lhe as mãos e, de repente, ela abriu os olhos e disse que não estava pronta para ir embora”, contou o pai, Lee.
Agora, Francesca, Lee, Bella e o irmão mais velho, Bobby, vão passar o Natal juntos contra todas as expectativas.