Quénia prende dois homens acusados de prepararem ataques terroristas
A polícia do Quénia prendeu dois homens, alegadamente recrutados por um grupo iraniano, acusados de preparem ataques nesta nação africana, anunciou hoje o chefe de polícia local, Joseph Boinett, assegurando ter "provas irrefutáveis" do recrutamento.
© Reuters
Mundo Polícia
"Temos provas irrefutáveis de que foram recrutados por um grupo iraniano de espionagem", disse Joseph Boinett, quando anunciou a detenção de Abubakar Sadiq Louw, de 69 anos, e de Yassin Sambai Juma, que os meios de comunicação locais dizem ter 25 anos.
De acordo com as autoridades, estes dois homens viajaram várias vezes para o Irão para planear ataques: "A missão dessa organização era preparar ataques terroristas nesta cidade [Nairobi], não só contra interesses ocidentais, mas também contra o nosso povo", disse o chefe da polícia.
De acordo com as informações divulgadas, Louw foi recrutado "há vários anos" e foi instruído para "recrutar outros quenianos para a sua rede", incluindo Juma, que terá viajado com o recrutador ao Irão "para receber instruções, dinheiro e objetivos de alvos" para atacar.
O anúncio foi feito um dia depois de o papa Francisco ter terminado uma visita de três dias ao Quénia, na qual a segurança foi uma das principais preocupações.
Em maio de 2013, um tribunal do Quénia sentenciou dois iranianos a prisão perpétua por acusações relacionadas com terrorismos, incluindo a posse de explosivos que seriam usados em ataques à bomba.
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