Salah falou ao telefone com 'cérebro' dos ataques 48 horas depois
Os relatos da testemunha que ajudou as autoridades a localizar o apartamento em Saint-Denis revelam mais informações sobre os homens que estiveram por trás dos ataques de 13 de novembro, em Paris.
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Mundo Paris
Reporta agora a RTL que a testemunha que ajudou a polícia francesa a encontrar o apartamento de Saint-Denis revelou alguns detalhes sobre o comportamento de Abdelhamid Abaaoud. A ata da audição da testemunha revelou alguns detalhes arrepiantes.
De acordo com o documento, o suposto autor moral dos ataques de 13 de novembro em Paris, Abdelhamid Abaaoud, disse à sua prima Hasna Ait Boulahcen, que acabou por morrer no raide da polícia ao apartamento, como tinha entrado na Europa revelando que entrou com os refugiados, em setembro.
A testemunha indica ainda que Abaaoud não parecia incomodado com o facto de existirem muçulmanos entre as vítimas dos ataques. Tê-los-á descrito como “danos colaterais”. “A França, zero”, terá dito o jihadista, 48 horas depois ataques.
O encontro com a prima terá servido também para lhe pedir cinco mil euros, dois fatos e dois pares de sapatos. O objetivo era realizar um atentado no centro comercial La Defense. “Estamos em todo o lado”, explicava ele.
Existe, no entanto, um outro detalhe aferido através da conversa com a testemunha: enquanto Abaaoud falava com a prima, Hasna, terá recebido um telefonema de Salah Abdeslam, que lhe disse que já estava em segurança na Síria.
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