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Merkel defende que se deve encontrar acordo vinculativo em Paris

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a comunidade internacional tem de alcançar um acordo com caráter vinculativo na cimeira do clima da ONU (COP21), que arranca em Paris na próxima segunda-feira, dia 30.

Merkel defende que se deve encontrar acordo vinculativo em Paris
Notícias ao Minuto

16:36 - 25/11/15 por Lusa

Mundo Clima

"Temos de alcançar um acordo sobre um mecanismo de verificação obrigatória com base no direito internacional para que este século possa ser designado, de forma credível, o século da descarbonização", declarou Merkel, diante da câmara baixa do parlamento alemão (Bundestag).

"Espero que esta conferência seja um sucesso, poderá ser um sinal magnífico contra o terrorismo, contra a guerra, contra as causas da fuga" de refugiados em todo o mundo, prosseguiu a chanceler.

Segundo Merkel, a cimeira de Paris está "melhor organizada" que a anterior reunião em Copenhaga em 2009.

Em dezembro de 2009, os representantes dos países desenvolvidos e emergentes chegaram na capital dinamarquesa a um acordo com algumas bases para um novo passo contra o aquecimento global, só que esse acordo não era vinculativo.

A 21.ª Conferência Internacional do Clima (COP 21), organizada sob a égide das Nações Unidas, vai decorrer entre 30 de novembro e 11 de dezembro em Bourget, no norte de Paris.

O encontro na capital francesa tem como objetivo conseguir um acordo internacional sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global e pelas suas consequências catastróficas, nomeadamente o aumento do nível do mar.

Limitar o aquecimento global a dois graus Celsius até ao final do século, por referência ao período anterior à Revolução Industrial, é a grande meta e, para muitos, a única forma de evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

Pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo já confirmaram presença no encontro de Paris, indicou, na terça-feira, uma fonte governamental francesa.

A cimeira realiza-se apenas duas semanas depois dos atentados terroristas na capital francesa que fizeram 130 mortos e centenas de feridos.

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