O mito cai por terra. As formigas são tão preguiçosas como nós
As histórias infantis sobre o lado trabalhador e esforçado das formigas não passaram de incentivos a quem crescia a ouvi-las.
© Reuters
Mundo Investigação
Em 1934, a fábula do escritor Jean La Fontaine, ‘A cigarra e a formiga’, contava a história de uma cigarra que cantava no verão enquanto a formiga trabalhava o ano inteiro, tornando-se assim arquétipo de um perfil trabalhador e empenhado, servindo de exemplo aos mais novos.
Agora, as conclusões de um estudo feito pelos investigadores da universidade de Tucson, EUA, e publicado na revista R&D, deixa cair por terra o mito da formiga como exemplo do trabalho árduo. Estes investigadores afirmam que a preguiça também existe nas colónias.
Foram identificadas e observadas 250 formigas, distribuídas por cinco colónias artificiais diferentes. “Quando começamos a investigar as sociedades compostas por insetos, percebemos que estas também têm os seus problemas: metade delas estão apenas a andar de um lado para o outro enquanto as outras fazem todo o trabalho”, conta o responsável pela investigação, Daniel Charbonneau.
No entanto, a explicação pode assemelhar-se aos casos humanos. “Penso que a explicação mais comum seja que estas formigas servem para substituir outras que entretanto morrem ou então só começam a trabalhar quando o volume de trabalho dentro da colónia aumenta.
“É também possível que as formigas inativas estejam a ser egoístas e evitem as tarefas mais perigosas enquanto usam os recursos da colónia para investir na sua reprodução”, conclui o investigador norte-americano.
O estudo pode ser lido na íntegra aqui.
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com