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Mortes e ameaças. Histórias que foram 'escondendo' o comboio nazi

Há mais de 70 anos que se fala neste ‘comboio fantasma’, vários caçadores de tesouros tentaram a sua sorte, mas sempre sem sucesso. Até agora, ao que parece, sendo que está próximo de ser encontrado. Conheça as histórias que mantiveram este comboio em segredo durante tanto tempo.

Mortes e ameaças. Histórias que foram 'escondendo' o comboio nazi
Notícias ao Minuto

21:15 - 31/08/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Polónia

É oficial: os olhos de entendidos e curiosos estão, neste momento, postos na cidade de Walbrzych, no sudoeste da Polónia, onde até as autoridades já afirmaram estar com “99% de certeza” de que encontraram o famoso ‘comboio fantasma’ nazi, desaparecido desde o final da Segunda Guerra Mundial.

A pequena vila polaca foi invadida pela imprensa internacional, que permanece atenta, à espera dos segredos que a composição perdida possa desvelar. O comboio, esse, traz outras histórias que não os segredos possíveis no seu interior.

O Daily Mail falou com o especialista Tadeusz Slowikowski [na imagem, junto ao local onde está o comboio], ele próprio um caçador de tesouros, que procura o comboio desde a primeira vez que ouviu falar dele, nos anos 50.

Agora reformado, com 85 anos de idade, Tadeusz sabe tudo sobre este mistério. Sabe onde está, sabe o que pode esconder e sabe até quem são os caçadores de tesouros que o descobriram.

Lá dentro podem não estar só pedras preciosas

Os serviços secretos polacos já estão no local, enquanto as autoridades tentam chegar ao comboio blindado, levando a crer que o veículo terá no seu interior, não só metais preciosos, mas também documentos relativos à Alemanha nazi.

Tadeusz diz que uma família inteira foi assassinada, em 1945, por ter descoberto a entrada do túnel onde o comboio está escondido. E que outros trabalhadores já haviam dado com essa mesma entrada, mas que mantiveram o silêncio, com medo de represálias.

No entanto, quando, nos anos 50, Tadeusz salvou um homem alemão de ser atacado por dois indivíduos, este contou-lhe sobre o comboio. Contou-lhe que um outro homem lhe confessou a sua descoberta, no seu leito de morte.

Os assassinatos e as ameaças vindas de uma polícia secreta

Durante quarenta anos, Tadeusz estudou mapas e linhas férreas, à procura do comboio. Conseguiu autorização do governo polaco em 2003 para explorar uma determinada área. Foi aí que começaram os problemas.

“Assim que começamos, três homens, vestidos à civil e armados, vieram ter connosco e ameaçaram-nos, dizendo-nos para parar. Não sabia quem eram, mas suspeitava”, afirmou o explorador à mesma publicação.

Pouco depois, acrescentou, mataram-lhe o cão, arrombaram-lhe a porta de casa e os seus telefonemas começaram a ser ouvidos. “Táticas clássicas da polícia secreta quando querem intimidar pessoas”, explicou.

Outro explorador, contatado pelo Daily Mail, fala nas mesmas ameaças. Pedindo para não ser identificado, por medo de consequências, este recebeu chamadas anónimas a dizer que tinha de se afastar desta história.

Recorde-se que as autoridades da Polónia afirmaram, este sábado, que estão muito próximas de poder afirmar que encontraram o comboio, utilizado durante o período de vigência nazi.

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