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Espanha preocupada com "crise institucional" vivida na Guiné-Bissau

O Governo espanhol manifestou hoje oficialmente "uma certa preocupação" com a "crise institucional" vivida na Guiné-Bissau, esperando que os acontecimentos políticos "não ponham em causa os passos dados nas últimas eleições presidenciais e legislativas" naquele país.

Espanha preocupada com "crise institucional" vivida na Guiné-Bissau
Notícias ao Minuto

13:53 - 14/08/15 por Lusa

Mundo Governo

"O governo de Espanha está a seguir com atenção e uma certa preocupação a crise institucional na Guiné-Bissau e espera que os acontecimentos políticos dos últimos dias não ponham em causa os passos dados após as últimas eleições presidenciais e legislativas de 2014, em prol do desenvolvimento económico do país e da sua estabilidade política e institucional", indicou o Ministério dos Assuntos Exteriores de Espanha.

O comunicado oficial do Ministério dos Assuntos Exteriores (Negócios Estrangeiros) surge um dia depois de a agência Lusa ter questionado o governo espanhol sobre o facto de o presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido o executivo do seu país.

O Governo espanhol deixa ainda um aviso às instituições guineenses, afirmando que o diálogo é fundamental para que se mantenham os compromissos dos doadores internacionais.

"Espanha apela ao diálogo construtivo entre todos os atores institucionais e considera que o mesmo é essencial para a preservação da estabilidade e do bom governo, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Constituição, e para garantir o compromisso da comunidade internacional para com a Guiné-Bissau, tal como foi acordado na Mesa Redonda de Doadores realizada em Bruxelas no passado mês de março", indica o comunicado do executivo espanhol.

No entanto, Madrid reafirma "o seu compromisso para com a transição e consolidação democráticas na Guiné-Bissau, bem como com o desenvolvimento e o bem-estar da sua população".

O Presidente guineense demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo.

Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública.

O governo acusou o presidente de mentir.

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