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Rússia nega envio de tropas para combater Estado Islâmico

O Kremlin negou hoje categoricamente que o plano do Presidente russo Vladimir Putin para combater o grupo Estado Islâmico (EI) inclua o envio de tropas russas para a Síria.

Rússia nega envio de tropas para combater Estado Islâmico
Notícias ao Minuto

20:14 - 04/08/15 por Lusa

Mundo Kremlin

"Não. Não está na agenda do dia", assegurou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, aos media locais.

Peskov também desmentiu que o Presidente sírio, Bashar al-Assad, se tenha dirigido ao Presidente russo com um pedido para o envio de tropas em direção ao país árabe, onde Moscovo possui a sua única base militar no exterior, o porto de Tartus.

O mesmo responsável descartou a possibilidade de que Moscovo possa ordenar à sua Força Aérea o envolvimento nos bombardeamentos da coligação internacional contra posições dos rebeldes 'jihadistas' na região.

"Pelo que sei, não se trata disso. Não disponho de mais informações", disse, antes de sublinhar que os soldados russos cumprirão qualquer ordem emitida por Putin, que acumula as funções de comandante em chefe das Forças Armadas.

O Kremlin criticou ontem a decisão do Presidente dos EUA, Barack Obama, de autorizar o uso da força aérea para proteger os rebeldes sírios quer dos ataques do EI quer do próprio Exército sírio.

Segundo o Kremlin, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, apresentou ontem em Doha, no Qatar, ao seu homólogo norte-americano John Kerry o plano de Putin para combater em conjunto o EI.

O Kremlin tem criticado as potências ocidentais por centrarem os seus esforços em enfraquecer a posição de Damasco, ao considerar que essa estratégia apenas vai debilitar a capacidade das autoridades sírias em enfrentar a ameaça 'jihadista'.

Peskov sublinhou que este assunto foi abordado no último contacto telefónico que manteve com Obama em meados de julho.

O líder russo também apelou recentemente ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, para unir forças o combate ao EI, com o argumento de que a formação 'jihadista' constitui uma "ameaça comum para os países civilizados".

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