Políticos e corretores de bolsa não escapam às malhas da droga
John Sewel não é único político a ser apanhado a consumir drogas. Há quem consiga fazê-lo sem ser 'apanhado'. Outros não conseguiram evitar polémicas.
© Reuters
Mundo Consumo
A polémica em torno de John Sewel, político da Câmara de Lordes, gravado a consumir cocaína numa festa com prostitutas, chamou a atenção para a realidade de que os políticos também têm um passado com as drogas.
Prova disso é o facto de os últimos três presidentes norte-americanos terem no seu passado um histórico associado a substâncias ilícitas. Bill Clinton foi acusado por uma das suas amantes de ter consumido cocaína quando era governador do Estado do Arkansas, George Bush foi detido em 1972 por posse de droga e Obama confessou num livro ter inalado, durante a sua juventude, estupefacientes.
E os casos não são únicos. No Palácio de Westminster, um dos maiores parlamentos do mundo, foram encontrados vestígios de cocaína em nove WC’s. O mesmo aconteceu no Parlamento Europeu, onde um deputado britânico chegou a afirmar que não era de admirar que isso acontecesse “dado o tédio embrutecedor do trabalho da comissão em Bruxelas”.
Wall Street também não escapa à polémica, com vários corretores da bolsa a estarem envolvidos em polémicas pelo consumo de drogas.
“É uma droga que tende a dar um excesso de confiança a quem a usa, que assim se sente capaz de assumir mais riscos. Leva as pessoas a querer sempre mais, o que encaixa na perfeição na cultura de excitação e ganância, típica da indústria financeira”, afirma o cientista David Nutt, citado pelo jornal i.
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