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Austrália vai continuar a procurar justiça por derrube do MH17

A Austrália prometeu hoje continuar os esforços para acusar os responsáveis pelo derrube do voo MH17 sobre a Ucrânia, afirmando que o veto russo de uma resolução das Nações Unidas levanta questões sobre o seu envolvimento.

Austrália vai continuar a procurar justiça por derrube do MH17
Notícias ao Minuto

08:13 - 01/08/15 por Lusa

Mundo Ucrânia

Moscovo vetou na quarta-feira a criação de um tribunal especial sobre a queda do avião da Malásia em 2014 no leste da Ucrânia, enquanto Angola, China e a Venezuela se abstiveram.

Onze dos 15 membros do Conselho de Segurança votaram a favor da resolução, elaborada pela Austrália, Bélgica, Malásia, Holanda e Ucrânia.

Todos os 298 passageiros e tripulantes a bordo do Boeing 777 morreram na queda do avião da Malaysia Airlines, que operava um voo comercial entre Amesterdão e Kuala Lumpur, a 17 de julho do ano passado.

O avião foi abatido numa zona do leste da Ucrânia onde se registavam combates entre forças ucranianas e separatistas pró-russos.

Países como a Austrália, Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos acusam os separatistas rebeldes pró-russos de terem abatido o avião com um míssil terra-ar fornecido pela Rússia.

Moscovo nega qualquer envolvimento e, em contrapartida, acusa o exército ucraniano.

"Estamos absolutamente determinados em fornecer respostas àquelas famílias [das vítimas]", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, ao Channel Seven.

Entre as vítimas, maioritariamente holandesas, estavam 38 cidadãos e residentes australianos.

"Os cinco países -- Holanda, Malásia, Bélgica, Austrália e Ucrânia -- estão determinados em continuar a encontrar um mecanismo alternativo. Vamos reunir em breve novamente e vamos encontrar uma maneira de levar à justiça os autores desta atrocidade", disse.

A União Europeia lamentou na quinta-feira o veto russo à criação de um tribunal especial sobre a queda do avião da Malásia em 2014 no leste da Ucrânia, mas sublinhou que a investigação deve prosseguir "para que seja feita justiça".

"Lamentamos muito que, na noite passada, o Conselho de Segurança da ONU não tenha adotado, devido ao veto da Rússia, a resolução sobre a queda do voo da Malaysian Airlines MH17", declarou, em Bruxelas, uma porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa e da Política de Segurança e Negócios Estrangeiros da Comissão Europeia.

Na quarta-feira, a Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU uma resolução para criar um tribunal especial para julgar os responsáveis pela queda do avião da Malásia abatido em julho de 2014 no leste da Ucrânia.

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