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BCE vai reforçar política monetária para favorecer o emprego

O membro francês da direção do Banco Central Europeu (BCE), Bruno Coeuré, insistiu que a política monetária a favor de um aumento da procura vai continuar e que, pelas atuais circunstâncias de incerteza, há que reforçá-la com os "meios necessários".

BCE vai reforçar política monetária para favorecer o emprego
Notícias ao Minuto

15:55 - 05/07/15 por Lusa

Mundo Bruno Coeuré

"Nas circunstâncias atuais de grande incerteza, o BCE foi claro que há que fazer mais se for necessário e encontraremos esses meios. Não há que ter dúvidas sobre a nossa vontade a esse respeito", sublinhou Bruno Coeuré nos Encontros Económicos de Aix en Provence.

Não fazendo qualquer alusão explicita à crise grega na sua intervenção, dedicada a programas para favorecer a criação de emprego, Bruno Coeuré adiantou que uma das medidas é dar impulso à política monetária para aumentar a procura.

Sobre esse ponto, disse que acreditava que o BCE "está a fazer tudo quanto pode".

De acordo com a sua análise, o desemprego aumentou em todos os países da zona euro entre 2008 e 2011, mas a partir de então produziu-se uma fratura nessa evolução.

Para Bruno Coeuré, o aumento do desemprego esteve relacionado com a progressão das taxas de juro das dívidas soberanas, na medida em que houve uma relação diferencial da credibilidade de uns e outros países e isso explica porque a zona euro "não funcionou muito bem na crise".

"Não se pode entender a evolução do desemprego e do emprego na zona euro sem entender que a zona euro é uma união monetária imperfeita que não funciona muito bem".

Para corrigir tais problemas faz falta a anunciada ação monetária a favor da procura, "políticas orçamentais responsáveis e adaptadas" em cada país, "reformas estruturais que façam com que cada Estado fique mais resistente aos choques", mas também à "solidariedade" na eurozona.

"Se queremos uma zona euro mais robusta e reduzir o desemprego (...) faz falta mais solidariedade para responder coletivamente aos choques", mas também favorecer "mais mobilidade" dos trabalhadores entre os países.

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