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Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova missão ao Sudão do Sul

O Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprovou hoje o envio de uma missão de avaliação ao Sudão do Sul, onde as partes em conflito são suspeitas de cometer os crimes mais graves com total impunidade.

Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova missão ao Sudão do Sul
Notícias ao Minuto

16:24 - 02/07/15 por Lusa

Mundo Avaliação

Uma resolução nesse sentido, proposta pelos Estados Unidos e numerosos países europeus, foi aprovada por unanimidade pelos 47 Estados membros do conselho. O representante do Sudão do Sul não estava presente na sala.

O representante norte-americano junto do conselho, Keith Harper, afirmou tratar-se de "uma das situações mais graves no mundo", razão pela qual "o conselho não pode ficar em silêncio".

O conselho pede assim ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos que empreenda "com urgência uma missão (...) para verificar a situação dos direitos humanos e fazer uma avaliação completa dos presumíveis abusos e violações dos direitos humanos" para evitar a impunidade.

A resolução pede ao Sudão do Sul para cooperar e apela a todas as partes em conflito para acabarem com as atrocidades, em particular contra as crianças, bem como para deixarem de recrutar crianças à força.

Em meados de junho, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acusou as forças armadas que se combatem no Sudão do Sul, independente há quatro anos, de cometerem crimes horríveis contra crianças, como castrações e violações.

O atual conflito no Sudão do Sul iniciou-se em dezembro de 2013 com combates no seio das forças armadas, divididas política e etnicamente devido à rivalidade entre o presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar.

Diversas milícias tribais juntaram-se de um lado e do outro aos combates, que têm sido acompanhados de massacres étnicos, sendo atribuídos abusos aos dois campos e prováveis crimes contra a humanidade, segundo a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul.

Segundo observadores, o conflito já causou pelo menos dezenas de milhares de vítimas, embora não exista um balanço oficial.

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