Há precisamente um ano, os ´jihadistas` declaram o seu líder, Bakr al-Baghdadi, "califa" e "líder dos muçulmanos em toda a parte". Decorria o dia 29 de junho de 2014.

O EI lançou uma ofensiva relâmpago no noroeste do Iraque, passando a controlar Mossul, segunda maior cidade do país, antes de se expandir pelas "terras árabes" sunitas, na fronteira com o Curdistão iraquiano.

Em janeiro, tinham conquistado Raqa, a primeira capital de província na Síria perdida pelo regime de Damasco, e que passou a servir de baluarte à organização.

- 8 de outubro de 2014: aviões da força aérea norte-americana atacaram posições controladas pela organização extremista, no norte do Iraque.

- 19 de outubro de 2014: os ´jihadistas` divulgam um vídeo em que mostram a decapitação do jornalista norte-americano, James Foley, refém desde 2012, em retaliação pelos ataques aéreos dos EUA.

Vários reféns estrangeiros foram executados pelo grupo, que foi acusado de espalhar o terror nos territórios ocupados.

- 31 de março de 2015: Bagdade anuncia a "libertação" de Tikrit.

- 21 de maio de 2015: o grupo passou a controlar Ramadi, capital da maior província iraquiana, Anbar, ao que se seguiu a histórica cidade síria de Palmyra.

- 16 de junho de 2015: o EI sofreu o seu maior revés na Síria, quando milícias curdas, apoiadas por forças rebeldes sírias, passaram a dominar Tal Abyad, uma fronteira importante com a Turquia e um ponto crucial nas linhas de fornecimento da organização.

- 23 de junho de 2015: Os curdos na Síria e aliados rebeldes controlaram a cidade estratégica de Ain Issa, depois de dominarem a base da Brigada 93.

- 25 e 26 de junho de 2015: Os ´jihadistas´ lançaram um ataque surpresa nas proximidades de Kobane, matando mais de 200 civis, antes de forças curdas responder ao ataque três dias mais tarde.

- 26 de junho de 2015, um jovem estudante tunisino matou 38 turistas, ao disparar indiscriminadamente numa praia em Port El Kantaoui, na Tunísia, num ataque reclamado pelo EI.

No mesmo dia, o grupo reclama o atentando à bomba numa mesquita Xiita na cidade do Kuwait, que resultou na morte de 26 crentes.

Desde junho de 2014, o EI passou a controlar territórios também na Líbia.

Desde a sua formação, vários grupos armados de todo o mundo aliaram-se à organização extremista.