ONU pede luta contra fluxo mundial de terroristas estrangeiros
A ONU destacou hoje o risco que representa o fluxo mundial de terroristas estrangeiros e pediu melhores ferramentas para uma luta conjunta contra um problema que é cada vez mais alarmante.
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Mundo Diplomacia
"Os combatentes terroristas estrangeiros aumentam a intensidade e duração do conflito e dificultam a sua solução", afirmou o Conselho de Segurança numa declaração sobre o assunto, que esteve hoje em debate.
O debate reuniu representantes da segurança dos países membros do Conselho, que deram seguimento a compromissos anteriormente assumidos pela ONU para lutar em conjunto contra fenómenos como o recrutamento internacional de 'jihadistas'.
Segundo dados da ONU, mais de 25 mil combatentes terroristas estrangeiros de mais de 100 países juntaram-se às fileiras do grupo extremista Estado Islâmico, da Al-Qaida e de outros grupos radicais na Síria, no Iraque e em outros países.
Estes combatentes "podem representar uma séria ameaça para os seus países de origem, para os estados por onde transitam e para os que viajam, assim como para os estados vizinhos das zonas de conflito armado", pode ler-se na declaração.
Esta ameaça, acrescenta a declaração do Conselho de Segurança, pode "afetar todas as regiões e estados membros (da ONU), incluído os que estão afastados das zonas de conflito".
No início do debate, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediu à comunidade internacional para reforçar os mecanismos de cooperação para lutar em conjunto contra um mal que a ONU tem vindo a alertar há vários meses.
"Ninguém pode enfrentar este desafio sozinho", salientou Ban Ki-Moon.
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