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Rosto da luta contra pena de morte suicidou-se após libertação

Paula Cooper ficará para a história como a pessoa que conseguiu apoio global contra a pena de morte, por ter sido condenada quando ainda era muito jovem.

Rosto da luta contra pena de morte suicidou-se após libertação
Notícias ao Minuto

18:29 - 27/05/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Paula Cooper, ícone da campanha contra a pena de morte nos Estados Unidos, foi encontrada morta esta manhã, e deverá ter-se suicidado.

A mulher, agora com 45 anos, tinha apenas 16 quando foi condenada à morte por um tribunal de Indiana, por ter assassinado Ruth Pelke, um professor de religião moral.

Um grupo de adolescentes assaltou a casa do professor e, no momento, foi ela que decidiu pôr fim à vida do homem de 78 anos com 33 esfaqueamentos. Contudo, e apesar de se ter provado que a rapariga tinha cometido o crime, o facto de ser jovem causou diversas reações a nível global.

De acordo com o jornal La Stampa, o Partido Radical italiano deu origem ao movimento 'Não Matarás', que reuniu dois milhões de assinaturas, e até o Papa João Paulo II, na altura, pediu graciosidade para com a adolescente.

Os esforços acabaram por valer a pena já que a condenação foi diminuída para 60 anos e o corredor da morte foi afastado. Em 2013, a sentença acabou por ser reduzida para 27 anos, quando o tribunal lhe concedeu a liberdade.

Apesar ser libertada, há menos de dois anos, Paula Cooper pôs fim à vida esta manhã. A polícia está a investigar o caso para descobrir as razões da sua morte, apesar de existirem fortes suspeitas de suicídio. O corpo será autopsiado.

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