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Pílulas recentes aumentam risco de coágulos no sangue

Um novo estudo publicado no British Medical Journal sugere que as pílulas contracetivas mais recentes aumentam o risco de desenvolver coágulos no sangue potencialmente fatais.

Pílulas recentes aumentam risco de coágulos no sangue
Notícias ao Minuto

12:21 - 27/05/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estudo

Desde os anos 90 que se sabe que os contracetivos orais podem provocar coágulos no sangue, explica a revista Time, mas, as possibilidades pareciam baixas o suficiente para que muitas mulheres continuem a tomar a pílula.

Agora, num relatório publicado no British Medical Journal, os cientistas liderados por Yana Vinogradova, investigadora da Universidade de Nottingham, descobriram que a pílula pode aumentar entre duas a quatro vezes o risco de desenvolver coágulos no sangue, comparativamente às probabilidades deste risco em mulheres que não tomam contracetivos orais.

“O nosso estudo sugere que os contracetivos mais recentes têm um risco mais elevado [de desenvolver coágulos no sangue] do que os agentes mais antigos”, explicou Yana num email à revista Time.

Apesar de todas as pessoas que tomam algum tipo de pílula contracetiva aumentarem em aproximadamente três vezes o seu risco de desenvolver coágulos no sangue, segundo este estudo, o risco é ainda maior para as pessoas que tomam pílulas que contêm novos tipos da hormona progestogénio, como a drospirenona, desogestrel, gestodeno, e de ciproterona, em comparação com as pessoas que tomam pílulas com versões de primeira geração da hormona (levonorgestrel e noretisterona).

A diferença assenta, essencialmente, na parte da progesterona do medicamento. Desde que a pílula original foi apresentada, em 1960, os cientistas têm alterado esta ‘droga’ e modificado a progesterona para diminuir efeitos secundários como o aparecimento de acne, dores de cabeça, aumento de peso e diminuir o sangramento durante a menstruação. O preço a pagar por estas modificações pode ser o aumento do risco de coágulos no sangue.

A Dra. Yana explicou à Time que este risco deve ser tido em conta pelos médicos na hora de prescrever a pílula às suas pacientes. E como há pílulas com diferentes composições, Yana diz que os médicos devem monitorizar as suas pacientes de forma a tentar perceber se há sintomas de problemas de circulação do sangue.

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