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Presidente cabo-verdiano desafia cidadãos a serem "mais ousados"

O Presidente cabo-verdiano considerou hoje que a candidatura da ministra Cristina Duarte à presidência do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) poderá ser um "bom ponto de partida" para que o país possa ser "mais ousado" em outras áreas.

Presidente cabo-verdiano desafia cidadãos a serem "mais ousados"
Notícias ao Minuto

21:54 - 25/05/15 por Lusa

Mundo Jorge Carlos Fonseca

"(A candidatura da ministra Cristina Duarte) pode ser um bom ponto de partida para que nós possamos ser mais ousadas em outras áreas. Eu sempre tenho defendido que devemos ter uma política externa mais atrevida, no bom sentido", defendeu Jorge Carlos Fonseca.

O chefe de Estado cabo-verdiano, que falava aos jornalistas durante o arranque oficial das comemorações do 40º aniversário da independência do país, disse que Cabo Verde deverá seguir o exemplo de países vizinhos e ter mais quadros nas instâncias internacionais.

"Há países vizinhos que apostam mais nisso. Talvez seja um caminho: apostarmos mais em ter gente nossa em posição-chave nas instâncias que decidem as coisas mais relevantes para o mundo e para nós também", sustentou.

Considerando que o país tem "pouca gente" nas grandes instâncias internacionais, Jorge Carlos Fonseca deu, entretanto, como exemplo o cabo-verdiano José Luís Jesus no Tribunal Internacional do Mar e de um Comissário na CEDEAO.

Quanto à candidatura de Cristina Duarte, atual ministra das Finanças e do Plano, à presidência do BAD nas eleições da próxima quinta-feira, Jorge Carlos Fonseca disse que não dispõe de todos os dados, mas desejou "boa sorte" à governante, única mulher na corrida.

Salientando que há "muito otimismo" na candidatura, o Presidente cabo-verdiano indicou disse que exerceu a sua influência, conversando, telefonando Chefes de Estados africanos e responsáveis e outras paragens, escrever cartas, destacar enviados especiais. "Foi o que me foi pedido", disse.

"Nestas coisas há muitos interesses em jogo, políticos e estratégicos. Nós somos um país pequeno, vamos lá ver. Há otimismo, eu desejo muito boa sorte", reforçou Fonseca.

Mesmo que Cristina Duarte não ganhe, Jorge Carlos Fonseca disse que já é um ganho para o país, que ajudou a ser mais conhecido na arena internacional.

Além da candidatura de Cabo Verde, à presidência do BAD concorrem outras sete, oriundas do Chade, Etiópia, Mali, Nigéria, Serra Leoa, Tunísia e Zimbabué.

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