Papel da NATO no Mediterrâneo é "estabilizar países de origem"
O papel da NATO nos esforços para pôr fim à "tragédia humana" no Mediterrâneo é estabilizar os países de proveniência dos imigrantes e é isso que tem feito, afirmou hoje em Lisboa o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
© Lusa
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"Há papéis diferentes. A União Europeia trabalha no controlo de fronteiras e nas políticas de imigração, a NATO ajuda a estabilizar países na região", disse Stoltenberg numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
"O problema vai além do norte de África. Muitas das pessoas que atravessam o Mediterrâneo veem de tão longe como a Ásia, o Afeganistão ou o Médio Oriente. E a NATO tem trabalhado para estabilizar" essas regiões, acrescentou.
"É um elemento da abordagem ao problema", disse ainda, depois de ter sublinhado que o problema é "um enorme desafio internacional que exige uma resposta abrangente".
Stoltenberg referiu nomeadamente a missão no Afeganistão, mas também as missões de treino na Jordânia, país que definiu como "uma ilha de estabilidade num mar de instabilidade" que é a região, no Iraque, onde precisou que a Aliança está a avaliar um pedido do governo de Bagdad para maior apoio, e a Líbia, com a qual há cooperação para o reforço das capacidades defensivas.
Jens Stoltenberg realizou hoje uma visita a Lisboa, a primeira desde que assumiu a liderança da Aliança Atlântica em outubro de 2014.
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