Já vai em dois mil o número de mortos devido a sismo no Nepal
O número de mortos na sequência do forte sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que sacudiu, este sábado, o Nepal, ascende a 2.000, informaram hoje fontes oficiais do Nepal e de países vizinhos.
© Lusa
Mundo Autoridades
O porta-voz da Polícia Nacional do Nepal, Kamal Singh Ban, afirmou que no Nepal o número de vítimas mortais subiu para 1.953, enquanto fontes oficiais da Índia, que também foi afetada pelo terramoto, reviram em alta o balanço de 34 para 53 mortos.
Estimativas divulgadas hoje pela ONU indicam que o sismo afetou cerca de 6,6 milhões de pessoas em 30 distritos do Nepal.
As manifestações de solidariedade para com o Nepal têm-se multiplicado, com inúmeros governos e organizações internacionais a oferecerem ajuda.
Índia e China afetadas pelo abalo telúrico -- e com o registo de 53 e 17 mortos, respetivamente -- anunciaram o envio de equipas para Katmandu, à semelhança de outros países e territórios da região, como Japão, Sri Lanka, Paquistão, Singapura ou Taiwan.
Os Estados Unidos anunciaram ainda no sábado, dia da catástrofe, o envio de uma equipa de especialistas em resposta a catástrofes, à semelhança da União Europeia, tendo Washington prometido de igual modo um milhão de dólares em ajuda para responder às primeiras necessidades pós-sismo.
Em comunicado, a União Europeia indicou estarem a caminho de Katmandu especialistas humanitários para as zonas mais afetadas. "A dimensão total das mortes e danos ainda é desconhecida, mas informações indicam ser elevada, tanto em termos de perdas humanas, feridos como ao nível do património cultural".
Alemanha, Reino Unido e Espanha também prometeram assistência, com a Noruega a anunciar que vai facultar 30 milhões de coroas (3,5 milhões de euros) em ajuda humanitária.
Hoje, Austrália e Nova Zelândia também anunciaram o envio de apoio ao Nepal, devastado por aquela que é pior tragédia da sua história recente, enquanto procuram localizar centenas de cidadãos nacionais referenciados como estando no país.
Camberra comprometeu-se com uma ajuda de 5 milhões de dólares australianos (3,6 milhões de euros), enquanto a Nova Zelândia -- que ainda se recupera do mortífero sismo de 2011 que atingiu a sua segunda maior cidade (Christchurch) -- vai canalizar 1 milhão de dólares neozelandeses (700 mil euros).
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