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Ex-Presidente do Iémen recomenda aos xiitas que aceitem resolução

O ex-Presidente do Iémen, Ali Abdallah Saleh, recomendou hoje aos seus aliados, os rebeldes Houthis, que aplicassem a recente recomendação do Conselho de Segurança da ONU para que os ataques aéreos da coligação árabe acabem.

Ex-Presidente do Iémen recomenda aos xiitas que aceitem resolução
Notícias ao Minuto

22:00 - 24/04/15 por Lusa

Mundo ONU

"Peço a Ansarullah (os rebeldes xiitas Houthis) que aceitem e apliquem a resolução do Conselho de Segurança da ONU para poder obter a paragem da agressão das forças da coligação" árabe dirigida pelos sauditas, afirmou Saleh, conforme um comunicado lido em seu nome na cadeia televisiva privada Yemen al Yawm.

"Exorto-os a retirarem de todas as províncias, especialmente de Aden", a principal cidade no sul do país, acrescentou.

O ex-presidente Saleh, que abandonou o cargo em 2012, na sequência da designada Primavera Árabe, apelou também à retoma do diálogo inter-iemenita, defendendo a "reconciliação" no país arruinado pela guerra.

Neste contexto, propôs que todas as províncias sejam colocadas sob a autoridade "do exército e das forças de segurança, sob o controlo das autoridades locais de cada província".

Os rebeldes xiitas vindos do norte tomaram o poder em janeiro, em Sana, antes de avançarem para o sul, onde atingiram a cidade de Aden em 26 de março, dia do início de uma operação aérea árabe conduzida pelo reino sunita saudita.

A resolução do Conselho de Segurança adotada em 15 de abril pressiona os Houthis a negociarem e a retirarem-se dos territórios que conquistaram, impondo-lhes ainda um embargo de armas.

O ex-Presidente é suspeito de ser instigador da ofensiva dos rebeldes, que levou o Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi a refugiar-se, primeiro em Aden e depois na Arábia Saudita.

Mas, em comunicado publicado em 19 de abril, o partido de Saleh, o Congresso Popular Geral (CPG) manifestou o seu apoio à resolução do Conselho de Segurança, para "parar o derramamento de sangue" dos iemenitas.

O ex-Presidente acolheu, entretanto, favoravelmente o anúncio pela Arábia Saudita do fim da fase intensiva de ataques aéreos árabes contra os insurrectos no seu país.

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