Freiras radicais (con)venceram Vaticano
Não veem pecado na homossexualidade, defendem a contraceção e proclamam a igualdade de género na Igreja. A ameaça de punição deu lugar a uma troca de elogios.
© Reuters
Mundo Comitiva
O apoio à reforma do sistema de saúde do presidente Barack Obama, a defesa da educação pública, a não discriminação de homossexuais e divorciados e o incentivo à utilização de métodos contracetivos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e controlar a natalidade valeu-lhes uma “avaliação doutrinária”. Mas nem assim as freiras rebeldes da Leadership Conference of Women Religious (LCWR) se 'disciplinaram'.
Estas madres representam 80% das freiras norte-americanas e estiveram na lista negra do Vaticano durante os últimos sete anos, como recorda o jornal i de hoje. No passado dia 16 de abril reuniram-se com o Papa Francisco no Vaticano e a ameaça de punição deu lugar à troca de elogios.
A comitiva de freiras foi recebida pelo sumo pontífice para conhecer as conclusões do relatório lançado pela Congregação para a Doutrina da Fé que decidiu não excomungá-las.
Segundo o colunista da National Catholical Reporter, Thomas Fox, o encontro que durou mais de uma hora é “prova de que o Papa Francisco está a mudar o espírito primordial e o rumo da Igreja”.
As irmãs revolucionárias que fizeram as pazes com o Vaticano nasceram na década de 50 para “promover a missão do Evangelho no mundo”, como explicam na sua página oficial, hoje representam 57 mil irmãs norte-americanas e são apelidadas de feministas radicais, como destaca o i.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com