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Freiras radicais (con)venceram Vaticano

Não veem pecado na homossexualidade, defendem a contraceção e proclamam a igualdade de género na Igreja. A ameaça de punição deu lugar a uma troca de elogios.

Freiras radicais (con)venceram Vaticano
Notícias ao Minuto

12:25 - 21/04/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Comitiva

O apoio à reforma do sistema de saúde do presidente Barack Obama, a defesa da educação pública, a não discriminação de homossexuais e divorciados e o incentivo à utilização de métodos contracetivos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e controlar a natalidade valeu-lhes uma “avaliação doutrinária”. Mas nem assim as freiras rebeldes da Leadership Conference of Women Religious (LCWR) se 'disciplinaram'.

Estas madres representam 80% das freiras norte-americanas e estiveram na lista negra do Vaticano durante os últimos sete anos, como recorda o jornal i de hoje. No passado dia 16 de abril reuniram-se com o Papa Francisco no Vaticano e a ameaça de punição deu lugar à troca de elogios.

A comitiva de freiras foi recebida pelo sumo pontífice para conhecer as conclusões do relatório lançado pela Congregação para a Doutrina da Fé que decidiu não excomungá-las.

Segundo o colunista da National Catholical Reporter, Thomas Fox, o encontro que durou mais de uma hora é “prova de que o Papa Francisco está a mudar o espírito primordial e o rumo da Igreja”.

As irmãs revolucionárias que fizeram as pazes com o Vaticano nasceram na década de 50 para “promover a missão do Evangelho no mundo”, como explicam na sua página oficial, hoje representam 57 mil irmãs norte-americanas e são apelidadas de feministas radicais, como destaca o i.

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