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Brasil quer incrementar relações comerciais com Angola

O Governo brasileiro pretende incrementar as relações comerciais e investimentos em Angola, disse hoje o chefe da diplomacia brasileira, Mauro Vieira, depois de se reunir em Luanda com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

Brasil quer incrementar relações comerciais com Angola
Notícias ao Minuto

18:38 - 01/04/15 por Lusa

Mundo Cooperação

Em visita oficial a Luanda, o ministro das Relações Exteriores foi portador de uma mensagem da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para o chefe de Estado angolano, abordando as relações entre os dois países, que mantêm uma parceria estratégica.

À saída da audiência com José Eduardo dos Santos, o ministro brasileiro sublinhou o propósito do seu em "aprofundar e melhorar" os mecanismos de colaboração de bilateral, bem como a busca de instrumentos para incrementar as relações comerciais e investimentos entre os dois países.

Angola é o terceiro parceiro do Brasil em África, tendo o fluxo comercial entre os dois países crescido 36% nos últimos quatro anos, passando de 1,47 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), em 2009, para 1,99 mil milhões de dólares (1,85 mil milhões de euros), em 2013.

Construção, energia e agricultura são as principais áreas de investimento do Brasil em Angola, relação incrementada em 2014 com a encomenda angolana da construção de navios militares a estaleiros brasileiros.

No âmbito da visita que o ministro das Relações Exteriores do Brasil está a realizar a Luanda, os dois governos assinaram hoje dois novos acordos bilaterais para facilitar o investimento.

Trata-se de um acordo de cooperação e de facilitação de investimentos e um Memorando de Entendimento para definir investimentos específicos em várias áreas, da agricultura à geologia, energia ou serviços.

Os dois países acordaram em junho de 2014 uma sexta linha de financiamento de crédito do Brasil para projetos de empresas nacionais em Angola, no valor de dois mil milhões de dólares (1,85 mil milhões de euros), com desembolsos previstos para o ano passado, sobretudo na área da produção de eletricidade.

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