A equipa da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) fica instalada em Paris e incluirá de início quatro investigadores, que vão colaborar na identificação das vítimas e na recolha de material destinado ao processo, informou a organização em comunicado.
O secretário-geral, Jürgen Stock, indicou que a Interpol está sempre disponível para fornecer todo o género de ajuda após um pedido dos países afetados.
"Com vítimas em todo o mundo, a cooperação internacional é essencial para garantir uma recuperação e identificação cuidadosa, digna e rápida", indicou o mesmo responsável, que também dirigiu condolências aos familiares das vítimas de 15 nacionalidades diferentes, sobretudo alemães e espanhóis.
Os procedimentos do organismo incluem-se nos padrões globais para proceder a este género de identificações e "demonstraram a sua eficácia" em desastres como o 'tsunami' que atingiu o sudeste asiático em 2004 ou o acidente no oceano Atlântico em 2009 com um avião da Air France que fazia a ligação entre o Rio de Janeiro e Paris.
O responsável da Interpol assegurou que vai ser efetuada uma recolha estruturada das informações no terreno e uma comparação de elementos, incluindo impressões digitais, fichas dentárias ou amostras genéticas, com bases de dados.